O incêndio, disse ontem à agência Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), provocou “seis feridos”, dos quais “dois graves, duas raparigas de 20 e 25 anos”.
Quanto aos quatro feridos considerados ligeiros, segundo a mesma fonte do INEM, são todos homens, com idades entre “os 20 e os 25 anos”, transportados para o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).
Fonte do HESE contactada pela Lusa revelou que, destes quatro feridos, “um já teve alta”, outro “aguarda transferência para uma unidade de queimados” numa unidade hospitalar de outra zona do país e “os outros dois vão ser submetidos a cirurgia plástica”.
Os seis jovens sofreram “queimaduras” no incêndio rural ocorrido, no sábado, na zona de São Bento do Cortiço, na freguesia de São Bento do Cortiço e Santo Estêvão, no concelho de Estremoz, disse à Lusa o comandante distrital de Évora de Operações de Socorro, José Ribeiro.
Segundo o responsável pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora, os feridos, todos civis, encontravam-se no Monte do Cerradinho, próximo do local onde o incêndio começou.
“De acordo com a informação que foi possível apurar, ao tentarem sair de uma habitação”, as vítimas “terão sido atingidas pelo incêndio”, afirmou o comandante.
A “primeira viatura” dos bombeiros a chegar a local, após o alerta, que foi dado às 18:30, “ainda tentou ir a esta habitação”, mas não conseguiu chegar, face à “violência do incêndio”, referiu.
“O que tivemos foi um incêndio rural que progrediu com muita violência”, devido aos “ventos muito fortes” registados na zona, e que lavrou “numa zona de pasto, mato e olivais, com algumas habitações dispersas”, assinalou o comandante José Ribeiro.
As chamas deflagraram na zona do Monte da Chapada, nos arredores de Estremoz (Évora) e foram dominadas já durante a noite, encontrando-se o incêndio em conclusão.
Para o local, foram mobilizados 86 operacionais, apoiados por 29 veículos, dos bombeiros, sapadores florestais, GNR, Serviço Municipal de Proteção Civil e juntas de freguesia do concelho.
“Tivemos ventos fortíssimos em Estremoz, com registo de quedas de árvores” e outras “arrancadas pela raiz”, acabando os jovens por ser apanhados devido a “esta violência de propagação”, lamentou o comandante.
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