O alerta foi dado às 10:50 e no interior do helicóptero estavam cinco elementos do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), um dos quais sofreu ferimentos ligeiros, além do piloto.

O helicóptero estava a sair para uma missão em Proença-a-Nova (distrito de Castelo Branco) quando caiu ao descolar do Centro de Meios Aéreos de Pampilhosa da Serra, segundo declarações do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra ao SAPO24.

O helicóptero acidentado sofreu “danos materiais significativos” e vai ser “substituído nas próximas duas horas”, indicou a Proteção Civil.

A mesma fonte indicou que no local estavam, às 11h40, 14 operacionais e sete viaturas, incluindo bombeiros e INEM.

A Proteção Civil vai abrir um inquérito para apurar as causas da queda. O acidente vai ser investigado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Questionado sobre o acidente, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, adiantou que o aparelho, no qual seguia a equipa de proteção e socorro da GNR, registou "problemas técnicos" ao levantar voo.

"Não há feridos com gravidade. Há apenas um militar que está em avaliação clínica para se apurar se tem entorse ou fratura", precisou o ministro aos jornalistas, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, concelho de Oeiras (distrito de Lisboa).

Eduardo Cabrita acrescentou que até ao final da manhã o helicóptero (acidentado) seria “substituído por outro aparelho", razão pela qual não haverá qualquer baixa de meios no dispositivo aéreo de prevenção aos incêndios florestais.

Com este acidente, contabilizam-se pelo menos quatro desastres com helicópteros de combate a incêndios durante este ano, depois de se terem registado situações em Tomar, distrito de Santarém (Castelo do Bode), na barragem do Beliche, no Algarve, e no Sabugal, distrito da Guarda.

(Notícia atualizada às 13h08)