“Estamos em crer que vamos conseguir alcançar o objetivo que é ter os mesmos meios aéreos do que em 2022. E, se correr bem, acima das expectativas, poderemos ainda reforçá-los, mas estamos dependentes do mercado”, afirmou o governante socialista aos jornalistas em Guimarães, no distrito de Braga.

O entrave para o aumento do número de meios aéreos não é a falta de dinheiro, esse está garantido pelos ministérios da Administração Interna, das Finanças e da Defesa Nacional, mas sim o mercado, sublinhou.

José Luís Carneiro especificou que a guerra na Europa, a escassez de pilotos e o facto de países europeus que não tinham incêndios e que agora têm e, por isso, também precisam de alugar meios aéreos criam uma “forte pressão” no mercado.

A falta de meios aéreos e a procura fazem, depois, disparar os custos, acrescentou.

Neste momento decorrem negociações quer em Portugal, quer na Europa, para Portugal ter os meios indispensáveis no combate aos incêndios entre 1 de julho e 30 de setembro, período tido como crítico, disse.