De acordo com a Interpol participaram 47 países na Operação Liberterra, que decorreu entre os passados dias 05 e 09 de julho.
Durante as operações a nível global, realizaram-se mais de 500 mil inspeções em alfândegas e aeroportos assim como em outros locais considerados “de risco” pelos serviços de informações e de investigação.
A Operação Liberterra permitiu resgatar 430 pessoas vítimas de tráfico de seres humanos e identificar mais de quatro mil migrantes em situação irregular originários de 74 países.
Muitas das vítimas precisaram de assistência médica, psicológica tendo sido assistidos pelas autoridades dos países onde se encontravam.
Entre as vítimas encontram-se menores de idade, sobretudo do sexo feminino, que foram explorados sexualmente em países como o Líbano ou Venezuela.
Segundo a Interpol, a investigação permitiu iniciar 60 investigações entre países e apreender documentos falsos usados na passagem de fronteiras.
Na Colômbia, onde foi efetuada a detenção de 22 pessoas, a operação desmantelou várias organizações criminosas sendo que uma dela se dedicava ao tráfico de cidadãos cubanos e haitianos desde o Equador e Colômbia e outra que enviava pessoas para os Estados Unidos.
Paralelamente, alguns fugitivos procedentes do Brasil, Panamá e Curaçau estão neste momento a ser alvo de mandados de captura por tráfico de droga, violação, roubo e branqueamento de capitais.
De acordo com o portal oficial da Interpol, Portugal participou na operação mas ainda não foi fornecida qualquer informação sobre as investigações em território português.
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