O investimento chinês por via de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) ascendeu a 163,7 milhões de euros nos primeiros oito meses do ano, uma descida de 15,7% face aos 194,4 milhões de euros registados em igual período de 2018, de acordo com os dados fornecidos pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Até agosto foram atribuídos 296 ARI a cidadãos chineses, o que compara com 348 um ano antes.
Entre as cinco principais nacionalidades que mais investiram em Portugal por via do instrumento vistos ‘gold’, o Brasil assume destaque, com o investimento captado a subir 41,6% para 122,8 milhões de euros.
Nos primeiros oito meses deste ano foram atribuídos 164 ARI a cidadãos brasileiros, o que compara com 108 vistos atribuídos um ano antes, num total de 86,7 milhões de euros.
Já o investimento turco totalizou 36,7 milhões de euros no final de agosto (68 ARI), menos 47% do que em igual período de 2018.
Relativamente ao investimento de origem sul-africana, este caiu 15,7% este ano para 19,2 milhões de euros (36 ARI).
Este ano, o investimento russo substituiu o de origem vietnamita na lista das cinco principais nacionalidades a apostarem neste tipo de instrumento.
A Rússia, com 36 ARI atribuídos, foi responsável pela captação de 23,8 milhões de euros.
Um ano antes, este lugar era ocupado pelo Vietname, que com 37 vistos concedidos foi responsável por 18,9 milhões de euros.
O investimento captado através dos vistos ‘gold’ subiu 80,6% em agosto, face a igual período de 2018, para 82,5 milhões de euros, segundo contas feitas pela Lusa com base nos dados estatísticos do SEF.
Em agosto, o investimento total atingiu 82.536.421,03 euros, uma subida de 80,6% face ao registado em igual mês do ano passado (45,6 milhões de euros).
Relativamente a julho (98,2 milhões de euros), o investimento captado por via deste instrumento recuou 16%.
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