Contactado pela agência Lusa, o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Franklim Ramos, adiantou que a requalificação, que "deverá começar dentro de dois meses", está integrada num investimento global de mais de 1,2 milhões de euros naquele serviço, iniciado em janeiro de 2017.
Franklim Ramos especificou que com a intervenção agora anunciada a capacidade daquele serviço "vai passar das atuais sete para 18 camas".
O responsável adiantou que o investimento de mais de 977 mil euros foi hoje "autorizado" pela secretária de Estado da Saúde, sendo que o montante em causa será aplicado "na requalificação do serviço de urgência médico cirúrgico do hospital, bem como às obras de ampliação da unidade de cuidados intermédios (medicina crítica)".
"A unidade passará a contar com mais camas e com melhores condições de assistência aos doentes urgentes, proporcionando também melhores condições de trabalho aos profissionais e uma gestão mais eficiente dos recursos", sustentou.
O investimento global na urgência daquele hospital, iniciada em 2017, ultrapassa os 1,2 milhões de euros e tem como principal objetivo "acabar com doentes no corredor" daquele serviço, "por onde passam, por ano, 70 mil doentes".
A intervenção começou em janeiro de com a criação da unidade de decisão clínica, com 25 camas. Aquele serviço ficou instalado no espaço até então ocupado pela central de colheitas de sangue, relocalizada para outra área do hospital, num investimento de 100 mil euros.
Segundo dados do administrador da ULSAM trabalham atualmente no hospital de Santa Luzia 289 médicos e 644 enfermeiros.
Aquela unidade local de saúde integra os hospitais de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, 13 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, servindo uma população residente superior a 250 mil pessoas. No total a ULSAM emprega mais de 2.500 profissionais.
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