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Segundo o porta-voz das forças armadas israelitas, Avichay Adraee, citado pelo The Guardian, a rota será através da rua Salah al-Din e estará disponível por apenas 48 horas. O anúncio surge enquanto as tropas israelitas avançam em Gaza com tanques e carros blindados controlados remotamente, cheios de explosivos.
A ofensiva terrestre foi desencadeada na terça-feira, contrariando as críticas internacionais, incluindo um relatório da comissão da ONU que acusou Israel de cometer genocídio no território palestiniano. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel rejeitou este relatório, considerando-o "distorcido e falso".
Israel afirmou que a operação em Gaza deverá prolongar-se por "vários meses", sendo esta a primeira vez que as autoridades israelitas avançam com um calendário para o controlo do maior centro populacional da Palestina.
De acordo com as forças armadas israelitas, mais de 350.000 palestinianos já fugiram de Gaza, deslocando-se para o sul, em direção à região de Rafah. A situação humanitária continua a agravar-se, com as agências de ajuda a pedirem esforços mais eficazes para travar a ofensiva israelita.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que os objetivos da ofensiva são "derrotar o inimigo e evacuar a população", omitindo qualquer referência à libertação dos reféns israelitas que ainda permanecem em cativeiro, um dos principais alvos declarados até agora. Famílias de reféns e os seus apoiantes protestaram junto à residência de Netanyahu em Jerusalém, acusando-o de ter abandonado os seus entes queridos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, comentou que está claro que Israel não tem interesse numa solução pacífica. "Israel está determinado a continuar até ao fim e não está disposto a uma negociação séria para um cessar-fogo, com consequências dramáticas para a situação de Israel", afirmou Guterres.
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