O teste, coordenado pelo grupo estatal Indústrias Aeroespaciais Israelitas (IAI) decorreu em território israelita depois de os radares do escudo antibalístico terem detetado o objetivo, indicou um comunicado do porta-voz do Ministério da Defesa de Israel.

“Depois de cada passo efetuado no sentido do desenvolvimento (do sistema), o Estado de Israel fica equipado com capacidades para se defender das ameaças existentes”, disse o ministro da Defesa israelita, Beny Gantz.

O ministro acrescentou que os sistemas de defesa do país conferem a Israel “liberdade para poder posicionar-se do ponto de vista estratégico”.

O vice-almirante Jon Hill, diretor da MDA disse que o organismo norte-americano “continua empenhado na ajuda ao governo de Israel no melhoramento da capacidade de defesa contra mísseis e contra as ameaças atuais e emergentes” na região.

Em 2020, os dois países realizaram um teste que intercetou mísseis no quadro de melhoramentos do sistema de defesa Arrow 2 sendo que em 2019 já tinha feito ensaios à versão avançada do Arrow 3 e que decorreram no Estado norte-americano do Alasca.

Os escudos antibalísticos são considerados essenciais para o sistema de defesa antiaérea israelita.