“É necessário impor sanções mais fortes para que a invasão termine o mais rapidamente possível”, disse o porta-voz do governo Hirokazu Matsuno, em conferência de imprensa, no final de uma reunião do executivo.

“Continuaremos a cooperar com a comunidade internacional”, disse, sobre as medidas, que estão a ser tomadas “em coordenação com os países do G7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido]”.

Os 17 cidadãos russos sancionados incluem 11 membros da Duma (câmara baixa do parlamento russo) e o magnata Viktor Vekselberg, presidente do conglomerado energético russo Renova, bem como cinco familiares do bilionário Yuri Kovalchuk, um dos principais acionistas do Banco Rossia e conhecido como o “banqueiro de Putin”.

Kovalchuk já tinha sido incluído nas sanções das autoridades japonesas, elevando para 61 o número de cidadãos russos cujos bens foram congelados.

Estas sanções contra a Rússia vêm juntar-se às aprovadas há uma semana pelo Governo japonês, que bloqueou os bens de mais 30 responsáveis e empresários, e proibiu a exportação de maquinaria para a indústria petrolífera russa.

Desde o início da invasão da Ucrânia, o Japão impôs sanções a cidadãos russos, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, bem como a 12 bielorrussos, entre os quais o chefe de Estado, Alexander Lukashenko.

As autoridades financeiras do Japão também ordenaram que as trocas de divisas criptográficas baseadas no Japão bloqueassem transações envolvendo indivíduos ou entidades sujeitos às sanções contra a Rússia e a Bielorrússia.

O Japão, tal como outros países do G7 e a UE, tem aplicado sucessivas rondas de sanções contra a Rússia desde o início do conflito, incluindo a exclusão dos bancos russos do sistema Swift e um veto à exportação de semicondutores e outras tecnologias com potencial militar.