“O país não precisa da falsa estabilidade das maiorias absolutas”, afirmou, em Macedo de Cavaleiros, numa sessão pública com os candidatos da CDU pelo círculo eleitoral de Bragança, em que a enfermeira, de 31 anos, Joana Monteira, encabeça a lista que junta o PCP e o “Os Verdes”.

Para o líder dos comunistas, “nestes tempos de campanha eleitoral não vão faltar as tentativas de vender gato por lebre, de ocultar e iludir responsabilidades pela situação do país, como não vão faltar as manobras e operações de chantagem”.

“Pois bem, este é o tempo para lembrar que cada voto na CDU é um voto que conta, como nenhum outro, para impedir a maioria absoluta que o PS ambiciona e também para impedir o regresso do PSD, sozinho ou com os seus apêndices atrelados ou ainda de mão dada com o PS”, declarou.

Para Jerónimo de Sousa, “com o reforço da CDU, é possível responder aos problemas do país” e “é essa resposta que pode trazer estabilidade à vida dos trabalhadores e do povo”.

“É dessa estabilidade que precisamos, não da falsa estabilidade das maiorias absolutas, que, como a história tão bem demonstra, rapidamente se transforma num inferno de instabilidade na vida de quem trabalha”.

No discurso que fez em Macedo de Cavaleiros, vincou que “a CDU contará sempre para a convergência em torno de uma política capaz de enfrentar a difícil situação atual”, porém deixou um aviso.

“Mas atenção: a convergência que a CDU defende é determinada pela resposta aos problemas nacionais e não pelas ambições de poder por que outros se movem”, salientou.

O secretário-geral do PCP esteve esta manhã, em Macedo de Cavaleiros, concelho que pertence ao círculo eleitoral de Bragança, por onde a CDU nunca elegeu deputados à Assembleia da República e os três lugares disponíveis são ocupados por PSD e PS.

Um “distrito com tanta potencialidade e tanto abandono”, como realçou, onde o PSD tem vencido quase todos as eleições nacionais, com a exceção das legislativas de 2005, em que o PS ganhou.

Jerónimo disse conhecer “as dificuldades da CDU no distrito de Bragança”, mas que acredita “neste povo onde existiram sempre homens, mulheres e jovens capazes de enfrentar as dificuldades, não baixar a bandeira, continuar a lutar por um distrito melhor e mais desenvolvido”.

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