Na conferência de imprensa no âmbito da operação de segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), José Luís Carneiro deixou uma palavra de agradecimento às forças e serviços de segurança, “porque foram capazes de mostrar que a cooperação é um valor fundamental para garantir níveis elevados de segurança”.

Essa cooperação “permitiu que 14 planos autónomos se subsumissem num planeamento estratégico em sede do sistema de segurança interna”, acrescentou o ministro, destacando também a colaboração entre os diferentes níveis de responsabilidade do Estado.

Recordando as palavras do Papa Francisco, que, no domingo, elogiou a organização da JMJ, dizendo que foi a “mais bem preparada”, José Luís Carneiro insistiu que “em muito contribuiu o modo como as nossas forças e serviços de segurança se organizaram” para aquele que considerou ser “o maior evento de sempre realizado em termos de coordenação, planeamento, implementação e monitorização de segurança no nosso país”.

A JMJ, o maior evento da Igreja Católica, realizou-se pela primeira vez em Portugal entre terça-feira e domingo, juntando um milhão e meio de peregrinos no Parque Tejo no sábado e no domingo.

Esta foi a quarta JMJ presidida por Francisco. A primeira, em 2013, foi no Rio de Janeiro (Brasil), no ano que foi eleito Papa. Seguiu-se Cracóvia (Polónia), em 2016, e Cidade do Panamá (Panamá), em 2019.