No dia em que se assinalam quatro anos do anúncio que Lisboa ia receber a JMJ, Santos Silva visitou esta tarde a sede da entidade organizadora, tendo sido questionado pelos jornalistas sobre a polémica dos últimos dias em torno dos custos deste evento, em particular os cinco milhões de euros do altar-palco.

“Eu não vejo nenhuma contestação social à realização da Jornada Mundial da Juventude, vejo um grande júbilo em todo o país desde que foi anunciado pelo Papa Francisco que esta Jornada Mundial da Juventude se realizava em Lisboa”, respondeu, recusando que este caso manche a imagem do país.

Apesar de considerar que um evento desta natureza não deve ser reduzido “à análise de custo-benefício”, o presidente da Assembleia da República foi perentório: “todas as análises custo-benefício que eu conheço mostram evidentemente um enorme benefício que Portugal vai ter desta realização em todas as dimensões”.