O jovem, que responde criminalmente por já ter completado os 16 anos, foi apanhado em flagrante, juntamente com outros dois menores, que, por terem apenas 13 e 14 anos, foram apenas identificados e entregues aos pais.

Segundo a mesma fonte da PSP, pouco tempo depois da libertação dos três jovens foi detetado um novo foco de incêndio, desta vez num autocarro dos TST - Transportes Sul do Tejo que se encontrava estacionado na Rua Álvaro Gomes, na zona da Bela Vista, e que ficou completamente destruído.

Fonte da empresa confirmou à agência Lusa que o incêndio no autocarro não foi nenhum acidente, mas um "ato de vandalismo" que já está sob investigação policial.

De acordo com o Comando Distrital de Operação de Socorro (CDOS) de Setúbal, durante a noite os bombeiros foram chamados para cinco ocorrências de incêndio em caixotes do lixo na zona da Bela Vista, a última das quais às 22:50, hora a que a PSP de Setúbal conseguiu capturar os três menores que tinham incendiado pelo menos um caixote do lixo.

Oficialmente a PSP de Setúbal nada diz sobre o incidente com o autocarro.

No concelho de Loures, um carro da Polícia de Segurança Pública foi apedrejado e atingido por um "dispositivo incendiário" durante a última madrugada, na sequência de um incêndio num caixote do lixo.

Na Área Metropolitana de Lisboa, as últimas três noites ficaram marcadas por diversos atos de vandalismo, levando ao reforço de policiamento em algumas zonas.

Na segunda-feira, segundo a PSP, foram arremessadas pedras contra agentes numa manifestação no centro de Lisboa, convocada para protestar contra a violência policial.

A manifestação ocorreu um dia depois de uma intervenção da PSP em Vale de Chícharos, conhecido como bairro da Jamaica, no Seixal (distrito de Setúbal). Segundo moradores da zona, a atuação da polícia foi violenta.

Os moradores dizem também não estarem envolvidos na manifestação no centro de Lisboa.

O Ministério Público e a PSP abriram inquéritos aos incidentes no bairro da Jamaica.

Os vários casos de vandalismo que se registaram na área Metropolitana de Lisboa também estão sob investigação das autoridades.