O magistrado deu provimento ao pedido do Procurador-Geral de República, Rodrigo Janot, que apontou falta de provas para prosseguir a investigação de uma denúncia feita pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró em depoimento à Justiça.

Na ocasião, Nestor Cerveró afirmou ter ouvido de Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, que foi ministro no Governo de Collor de Mello, que o ex-Presidente teria sido corrompido na negociação de um prédio de uma empresa que pertencia à Petrobras na cidade de Salvador.

Apesar de este inquérito ter sido arquivado, Fernando Collor de Mello ainda figura entre os políticos investigados noutros cinco processos no STF, nos quais é acusado de ter cometido crimes relacionados com a Petrobras.

Numa destas investigações pendentes, o ex-Presidente e a sua mulher já foram acusados pelo próprio Procurador-Geral brasileiro Rodrigo Janot.