A decisão responde a um pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para separar trechos de depoimentos dos executivos da JBS a respeito do pagamento de caixa 2 [doação de dinheiro para campanha não declarado à justiça eleitoral] para Lorenzoni e outros nove parlamentares.

O futuro ministro foi citado como um dos políticos que receberam dinheiro para financiar a sua campanha ao cargo de deputado federal (membro da câmara baixa) nos anos de 2014 e 2012, pelos executivos da empresa de produção de carne JBS.

Em 2017, Lorenzoni pediu desculpas e admitiu à radio brasileira Bandeirantes que recebeu a quantia de 100 mil reais (23 mil euros) da empresa em 2014.

Após a autorização de separação dos processos, caberá à Procuradoria-geral da República brasileira analisar se pedirá ou não a abertura de um inquérito judicial contra o futuro ministro.