Em julho, o ex-chefe de Estado foi considerado culpado da prática dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais num caso em que foi acusado de receber como suborno da empreiteira OAS um apartamento de luxo na cidade brasileira de Guarujá.
Um recurso contra esta sentença de primeira instância decretada pelo juiz Sério Moro em Curitiba está agora a ser analisada pelo Tribunal Regional da 4.ª Região de Porto Alegre.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo, o processo contra Lula da Silva teve tramitação recorde entrando na fase final de julgamento em menos tempo do que todos os outros recursos da Operação Lava Jato que tramitam no tribunal.
O ex-chefe de Estado brasileiro depende desta decisão para saber se poderá ou não ser candidato nas próximas eleições presidenciais do Brasil em 2018, uma vez que se a sentença for confirmada não poderá concorrer a nenhum cargo eletivo.
Além disso, Lula da Silva também correrá o risco de ser preso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil determinou que um condenado pode ir para a cadeia sem esperar o resultado de outros recursos judiciais após uma condenação em segunda instância.
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