Para o presidente do Conselho de Estado, Khaled al-Mechri, em declarações ao canal de televisão líbio Libya al-Ahrar, citado pela Agência France Presse, a assinatura deste acordo abrirá o caminho para retomar o processo político.

Os presidentes turco, Recep Tayyip Erdogan, e russo, Vladimir Putin, apelaram na quarta-feira em Istambul para um cessar-fogo na Líbia, apesar de terem divergências neste conflito.

A Rússia é acusada de apoiar o marechal Haftar, ao enviar centenas de mercenários, enquanto a Turquia anunciou o envio de tropas para a Líbia em apoio ao GNA.

O governo de Tripoli saudou pouco tempo depois a iniciativa, enquanto as forças do homem forte do leste líbio, o marechal Khalifa Haftar, primeiro rejeitaram e depois anunciaram, sábado, que aceitavam o cessar-fogo, a partir das 00:00 deste domingo locais (22:00 em Lisboa).

No entanto alertaram, num comunicado citado pela Agência France Presse, que “a resposta será severa no caso de violação das tréguas, por parte do campo oposto”, em referência às forças do GNA, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O marechal Khalifa Haftar, apoiado, entre outros, pelo Egito e Emirados Árabes Unidos, desencadeou em abril uma ofensiva em direção à capital, Tripoli, onde está o governo dirigido por pelo primeiro-ministro Fayez al-Sarraj.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.