“Face ao obscurantismo anunciado pela candidata da Frente Nacional, a vitória de Emmanuel Macron é uma panaceia para a França mas também para toda a Europa”, disse Pitella, em comunicado.

“O pior foi evitado”, salientou, dizendo que a vitória “tem um sabor amargo”, face aos quase dois terços dos votos conseguidos por Marine Le Pen.

O centrista Emmanuel Macron foi eleito Presidente de França com um intervalo entre 65,5 a 66,1% dos votos, segundo as primeiras projeções divulgadas após o fecho das urnas.

As estimativas atribuem a Marine Le Pen (extrema-direita) uma votação entre 33,9% e 34,5%.

Os valores foram avançados pelos institutos de estudos de mercados Ifop e Harris Interactive, citados pela agência France-Presse,cerca das 20:00 em França (menos uma hora em Lisboa).

Segundo uma estimativa da empresa de sondagens Ipsos-Sopra Steria para vários órgãos franceses, a abstenção ter-se-á situado nos 25,3%, a maior taxa numa segunda volta em eleições presidenciais desde 1969.

A participação terá sido assim de 75,7%, menos três pontos percentuais que na primeira volta, a 23 de abril, em que 77,77% dos eleitores franceses foram às urnas. É também a primeira vez desde 1969 que a participação na segunda volta é inferior à da primeira.

Estes dados apontam para uma vantagem de 30 pontos de Macron sobre a sua rival.

Os resultados de Macron são melhores do que as sondagens tinham indicado nas duas semanas entre a primeira e a segunda voltas.

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