Kim Jong-un reviu os planos de ataque da linha da frente do país e vários documentos de combate e salientou a necessidade de reforçar a dissuasão nuclear com “mais rápidez, de forma mais prática e ofensiva”, noticiou a KCNA.

A reunião da Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores no poder, na segunda-feira, realizou-se num momento de tensões crescentes, traduzidas em demonstrações de armamento norte-coreanas e em exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul.

A agência de notícias sublinhou que Kim e os membros da comissão militar analisaram a situação de segurança na península coreana, “na qual os imperialistas americanos e os traidores fantoches coreanos [do Sul] estão a ficar cada vez mais transparentes nas iniciativas para uma guerra de agressão”.

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul descreveram os exercícios como sendo de natureza defensiva e disseram que a expansão desses exercícios é necessária para fazer face à evolução das ameaças da Coreia do Norte.

As conversações nucleares entre Washington e Pyongyang estagnaram desde 2019 devido a desacordos sobre a troca de sanções económicas pela redução do programa de armas nucleares norte-coreano.