De acordo com o relatório hoje divulgado, o número de novos casos de infeção por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 200 casos, "com tendência crescente a nível nacional".
Quanto à incidência, é referido que "o valor do Rt apresenta valores superiores a 1 ao nível nacional (1,16) e em todas as regiões de saúde, indicando uma tendência crescente. Esta tendência crescente é mais acentuada na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e Algarve, que apresentam um Rt de 1,24 e 1,28 respetivamente", pode ler-se.
Assim, "estima-se que o tempo para atingir a taxa de incidência acumulada a 14 dias de 240 casos/100 000 habitantes seja inferior a 15 dias (mais especificamente 6 dias) para o nível nacional", sendo que "este limiar já foi ultrapassado em LVT e no Algarve".
O relatório informa ainda que o número diário de internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente "revelou uma tendência crescente, correspondendo a 47% (semana passada 43%) do valor crítico definido de 245 camas ocupadas".
Quanto aos testes positivos, a nível nacional, a proporção destes foi de 3,2%, "valor que se mantém abaixo, mas agora mais próximo, do limiar definido de 4%". Além disso, "observou-se um aumento do número de testes para detecção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias".
É também referido que, nos últimos sete dias, 90% dos casos de infeção "foram isolados em menos de 24 horas após a notificação, e foram rastreados e isolados 78% dos seus contactos".
E as variantes?
No que diz respeito às variantes, é explicado que "a variante Delta (B.1.617.2) ou associada à Índia foi a variante dominante, com uma frequência relativa de 70 % dos casos, na semana 24 (14 a 20 de junho) em Portugal" e a "frequência estimada para a semana 25 (21 a 27 de junho), baseada na deteção do gene “S" por análise PCR, foi de 85% em Portugal continental".
Comentários