Segundo a organização, os manifestantes vão partir em marcha da Praça Luís de Camões, às 15:00, e dirigem-se para a Assembleia da República, estando previstas algumas intervenções por parte de organizações e atuações musicais.
A iniciativa é organizada por uma plataforma que congrega 32 das principais organizações portuguesas de ambiente e de defesa do património, nacionais e locais, movimentos cívicos, autarcas e partidos políticos.
O ponto de partida desta manifestação foi a posição comum tomada em Loulé, em 22 de fevereiro, e subscrita por várias organizações, todas as associações empresariais do Algarve, a Região de Turismo, académicos e personalidades de vários quadrantes, assim como pela maioria dos presidentes de câmara do Algarve e do Sudoeste Alentejano.
O protesto visa a alteração da decisão de prolongar até ao final de 2018 o contrato de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo do consórcio internacional ENI/Galp em três concessões no oceano Atlântico, que incluem a realização de um furo de prospeção, em águas profundas, a cerca de 46 quilómetros de Aljezur.
Os argumentos para a recusa da prospeção de petróleo na costa algarvia relacionam-se com o facto de "comprometer irremediavelmente a imagem internacional da região" e implicar riscos para toda a faixa costeira, ameaçando a riqueza ambiental e ecológica, nomeadamente os 'stocks' de peixe, colocando em causa as principais atividades económicas, como o turismo e a pesca.
As associações recordam que está a decorrer até segunda-feira uma consulta pública para decidir se o projeto de sondagem de petróleo ao largo de Aljezur deve ser submetido a procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA).
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