"O PSD é um partido preparado para disputar as eleições legislativas a 10 de março", começou por dizer Luís Montenegro.  "Estamos preparados para governar o país. Temos um conjunto de pessoas qualificadas, que nos têm ajudado a coordenar todos os objetivos programados para o próximo governo. São pessoas que não só são do PSD, temos pessoas independentes. É o reflexo da nossa sociedade e que nos habilita a dizer ao país que o PSD pode abrir um ciclo novo em Portugal, para desbloquear as principais dificuldades do país", afirmou Montenegro.

"Precisámos de um país com um crescimento muito mais ambicioso do que aquele que temos tidos nos últimos anos", acrescentou Montenegro. "Precisámos que possa gerar riqueza capaz de conferir melhores salários à população ativa e em especial aos mais jovens, que se sentem atraídos por outras paragens em busca de oportunidade".

"Precisámos de uma nova política na área da saúde. Precisámos de uma política nova, urgentemente, na área da educação. Não foi por acaso que apresentamos a recuperação do tempo integral dos professores. Precisámos em Portugal novos 35 mil professores no sistema de educação público", afirmou Montenegro.

"Não somos daqueles, como antevejo, serem os candidatos a secretário geral do PS, que chegam agora para derramar 'lágrimas de crocodilo' querendo prometer ao país aquilo que não foram capazes de fazer durante oito anos", criticou o presidente do PSD.

Questionado pelos jornalistas sobre a continuidade de João Galamba no executivo liderado por António Costa, Montenegro começou por explicar que o partido já disse o que achava sobre o desempenho de funções desse membro do Governo "há muito tempo".

"Não acho que hoje isso seja um grande foco de preocupação dos portugueses. Os portugueses já não têm respeito nem pelo Governo, nem por o exercício de funções em concreto de alguns dos seus membros", declarou.

*Com Lusa.