“Será um encontro pacífico que juntará as forças que apoiam as políticas do Estado, aqueles que amam a pátria e que estão contra a divisão do país em dois. Connosco está a Bielorrúsia construtiva”, lê-se numa convocatória publicada no Facebook e citada pela agência de notícias espanhola EFE.
A manifestação, que tem como slogan “Não deixaremos destruir o país” irá realizar-se em frente em frente à sede do Governo e será quase coincidente com a “grande marcha cidadã pela liberdade”, que está marcada para as 14:00 (12:00 em Lisboa).
Ao jornal digital bielorrusso tut.by chegaram denúncias de funcionários públicos que dizem ter sido ameaçados com despedimento caso não comparecessem ao encontro oficial promovido pela Belaya Rus.
Desde o passado domingo que dezenas de milhares de manifestantes têm saído às ruas de várias cidades para contestar a reeleição de Alexander Lukashenko, denunciando fraudes massivas e casos de repressão violenta por parte do Governo.
As manifestações, que começaram após a reeleição de Lukashenko, transformaram-se no maior movimento de protesto desde que o presidente chegou ao poder em 1994.
Depois de uma sondagem que indicara que Lukashenko voltava a ser reeleito presidente com mais de 80% dos votos e da confirmação dos resultados pela comissão eleitoral, estalaram os protestos com manifestantes em 33 cidades e localidades alegando que as eleições tinham sido fraudulentas.
Dos protestos resultaram até ao momento dois mortos, quase três centenas de feridos e cerca de sete mil pessoas detidas.
Vários detidos entretanto libertados denunciaram ter sido alvo de torturas nos centros de detenção, tendo exibido aos meios de comunicação social essas agressões.
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