Dominique da Silva, Ludovic Mendes, Anne-Laure Cattelot e Christine Pires Beaune são os lusodescendentes que conquistaram um assento parlamentar, este domingo, e Laëtitia Romeiro Dias é uma francesa casada com um português que também vai entrar na Assembleia francesa.
Na 7.ª circunscrição do Val d´Oise, na região de Paris, Dominique da Silva, de A República em Marcha!, conquistou 53,88% dos votos contra Jérôme Chartier (46,12%), um nome conhecido por ter sido porta-voz da campanha do candidato da direita às presidenciais, François Fillon, e que concorria a um quarto mandato consecutivo de deputado.
Na 2ª circunscrição de Moselle, Ludovic Mendes, de 30 anos, com raízes em Guimarães, também candidato de A República em Marcha!, venceu por 52,40% dos votos o candidato de Os Republicanos, Jean François, que obteve 47,60% dos votos.
Na 12ª circunscrição do Norte, Anne-Laure Cattelot, de “A República em Marcha!”, venceu, por 54,04 % dos votos, o candidato da Frente Nacional Gérard Philippe (45,96%), depois de ter perdido face a ele, na primeira volta, por 200 votos.
Na 3.ª circunscrição de Essonne, nos arredores de Paris, o assento parlamentar também foi conquistado por um apelido português, Laëtitia Romeiro Dias, uma francesa casada com um português, que bateu, com 57,41% dos votos, a lusodescendente Virginie Araújo, candidata de A França Insubmissa (42,59%).
Dos candidatos com origens portuguesas na corrida ao parlamento francês, também foram eliminados Otília Ferreira, na 1.ª circunscrição de Charente-Maritime e Paulo da Silva Moreira, na 1ª circunscrição de Yonne, ambos de A República em Marcha.
Otília Ferreira, médica nascida em Portugal, de 60 anos, obteve 30,98% dos votos face a 69,02% conquistados por Olivier Falorni, candidato com a etiqueta Divers Gauche [Esquerda Diversa].
Também Paulo da Silva Moreira, médico nascido em Portugal, com 52 anos, perdeu por 47,41% dos votos contra o deputado cessante de direita e antigo porta-voz de Os Republicanos Guillaume Larrivé que obteve 52,59%.
Na última legislatura, havia três lusodescendentes: o comunista Patrice Carvalho e os socialistas Christine Pires Beaune e Carlos da Silva, que era o suplente do antigo primeiro-ministro Manuel Valls.
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