De acordo com as informações divulgadas hoje durante a conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia da covid-19, em pouco mais de uma semana foram vendidas 4,7 milhões de máscaras.
A venda racionada de máscaras começou há cerca de cinco meses, no dia 24 de janeiro, tendo sido uma das primeiras medidas do Governo de Macau para travar a propagação da covid-19, justificada pela falta de oferta no mercado mundial.
Ao abrigo do racionamento, cada pessoa pode adquirir dez máscaras a cada dez dias, em cerca de meia centena de farmácias convencionadas no território, a preço reduzido: oito patacas, o que representa menos de um euro.
Na quarta-feira, as farmácias iniciam o 17.º plano de fornecimento de máscaras.
Na sexta-feira, os serviços de saúde anunciaram um novo caso de contágio da covid-19, o primeiro no território desde 09 de abril.
Desde 17 de junho e até 16 de julho está aberto um corredor especial entre o território e Hong Kong, para permitir a pessoas retidas pela pandemia o regresso a casa.
Macau foi dos primeiros territórios a identificar casos de infeção com a covid-19, antes do final de janeiro.
O território registou então uma primeira vaga de dez casos. Seguiu-se outra de 35 casos a partir de março, todos importados, uma situação associada ao regresso de residentes, muitos estudantes no ensino superior em países estrangeiros.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 500 mil mortos e infetou quase 10,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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