“O que está em jogo, em 2019, vai ser uma luta eleitoral entre os autonomistas, o PSD, e as marionetes do poder central em Lisboa”, afirmou Miguel Albuquerque numa reunião com militantes sociais-democratas em Machico, na zona leste da ilha, no âmbito de uma ronda que voltou a fazer com as bases do partido na região.

O presidente dos sociais-democratas insulares e do Governo Regional considerou que, “neste momento, há um cerco evidente das esquerdas em relação à Madeira”.

No seu entender, “o Governo de esquerda em Lisboa vai fazer todo o possível para tomar o poder na Madeira e já começou a utilizar a pressão e a inverdade no sentido de começar a fazer essa tentativa”.

Segundo Albuquerque, o PS na Madeira “está completamente dividido” e a “fação que ganhou” a liderança dos socialistas neste arquipélago, presidida por Emanuel Câmara, o autarca do Porto Moniz, o município no norte, “está ao serviço de Lisboa”.

“E, evidentemente, o que está aqui em jogo é saber se, no futuro, os madeirenses e porto-santenses querem ser mandados pelo poder central em Lisboa”, sustentou.

O responsável do PSD da Madeira sustentou ser “fundamental” e “decisivo” os madeirenses “perceberem que se perderem a autonomia” todas as competências conquistadas desde o 25 de Abril, “o poder de decisão na Madeira vai sofrer uma regressão”, assim como todo o desenvolvimento económico, que é “bem visível, através dos indicadores económicos” da região.

Miguel Albuquerque realçou que vai transmitir aos militantes nesta ronda a mesma mensagem, que todos no PSD/Madeira têm de estar “mobilizados para o grande desafio que o partido vai enfrentar em 2019” e exige “sobretudo dos madeirenses uma grande atenção”.

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