“Um tema muito importante. Quero alertar o povo da Venezuela que, como resultado da onda tropical número 11 e dos processos de aquecimento global e condensação (…) vamos ter uma confluência de fenómenos atmosféricos sobre o território venezuelanos e vamos ter chuvas e ventos abundantes”, disse.
Nicolás Maduro falava no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, durante um encontro com comunicadores sociais, transmitido pela televisão estatal venezuelana, em que precisou que o mau-tempo se fará sentir durante pelo menos cinco dias, a partir de quarta-feira, e pode prolongar-se inclusive até segunda e terça-feira da próxima semana.
O Presidente da Venezuela começou por explicar que “tem havido dias quentes e húmidos” no país, “devido às alterações climáticas, condensação e forte evaporação”.
“Ordenei preparar e pôr em alerta a Proteção Civil, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e todas as organizações de prevenção, os bombeiros, etecetera, para cinco dias difíceis de chuva e vento”, sublinhou.
Nicolás Maduro pediu “ao povo da Venezuela, a todo o mundo, a que tomem medidas preventivas” e explicou que não gosta “de alarmar as pessoas”, quer apenas “que as pessoas saibam e estejam preparadas”.
“As ondas tropicais que normalmente atravessam (a Venezuela) durante os meses de junho, julho e agosto estão agora envenenadas. Elas vêm com o ‘picante’ (tempero de pimenta) do processo de aquecimento global, de condensação, evaporação, de humidade multiplicada, aumentada, e devemos estar sempre atentos a todos os acontecimentos, a todas as situações”, frisou o político.
A Venezuela tem apenas duas estações ao ano, conhecidas localmente como de “período de seca” que decorre entre os meses de dezembro a abril e o de chuvas entre maio e novembro.
A precipitação (água proveniente do vapor de água da atmosfera depositada na superfície terrestre) oscila entre os 1.200 e 1.600 mm3 por ano e a temperatura média é de 28.°C.
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