No voto de congratulação, aprovado hoje por unanimidade na reunião do executivo, o município refere que a decisão traz uma “responsabilidade acrescida na preservação e conservação do património, garantindo a sua sustentabilidade ambiental, na gestão integral do bem, na introdução de novas dinâmicas em prol da desejável fruição pública”.
A autarquia agradece também à Direção-Geral do Património Cultural e Palácio Nacional de Mafra, ao Exército e à Escola das Armas, à Tapada Nacional de Mafra, ao Patriarcado de Lisboa, à paróquia local e aos trabalhadores camarários pelo seu “empenho” no desenvolvimento conjunto do dossiê de candidatura.
Os agradecimentos são extensíveis à Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas pela Educação, Ciência e Cultura) pelo “imprescindível papel diplomático na defesa do valor excecional do bem”.
A câmara municipal aprovou, também por unanimidade, um voto de congratulação por a escritora Hélia Correia ter vencido o Grande Prémio do Romance e Novela 2018, da Associação Portuguesa de Escritores.
Natural de Lisboa, Hélia Correia cresceu em Mafra, “honrando esta ligação afetiva tanto nas suas produções literárias como nas suas intervenções públicas”, sublinha o município.
O conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra recebeu, no domingo, a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO.
O monumento português fez parte “das 36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial”, que foram avaliadas na 43.ª Sessão do Comité do Património da UNESCO, no Azerbaijão.
Datado do século XVIII, o Palácio Nacional de Mafra, mandado construir por D. João V, com a riqueza resultante do ouro vindo do Brasil, é um dos mais importantes monumentos representativos do barroco em Portugal, sendo por isso um exemplo de afirmação do poder real.
Possui importantes coleções de escultura italiana, de pintura italiana e portuguesa, uma biblioteca única, bem como dois carrilhões, seis órgãos históricos e um hospital do século XVIII.
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