O desfile, com mais de 4.500 militares e polícias, que descerão a Avenida da Liberdade, é organizado pela Liga dos Combatentes e pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) e vai obrigar a medidas especiais de segurança e a restrições de trânsito na cidade.

Segundo o porta-voz do EMGFA, comandante Coelho Dias, a cerimónia tem como propósito “homenagear a paz” e “honrar a memória” dos cem mil portugueses que combateram na I Guerra Mundial (1914/1918) e os 7.500 que morreram no conflito.

A cerimónia militar integra 3.437 militares das Forças Armadas, 390 militares da GNR, 390 polícias da PSP, 160 antigos combatentes, 80 militares de forças estrangeiras [Alemanha, Estados Unidos da América, França e Reino Unido], e 180 alunos do Colégio Militar e dos Pupilos do Exército.

Conta ainda com 111 viaturas e motos das forças de segurança, 86 cavalos e 78 viaturas das Forças Armadas. Há também uma componente naval, com uma fragata e um navio de patrulha oceânico fundeados no Tejo, e a formação de aeronaves F-16, para passagem aérea durante a homenagem aos mortos.

Portugal participou na Grande Guerra com cerca de cem mil homens ao lado dos aliados, enviando para a frente ocidental o Corpo Expedicionário Português, em 1917.