O Jornal de Notícias refere esta segunda-feira que a maioria das escolas vai deixar de servir refeições takeaway aos alunos, medida que foi implementada o ano passado para evitar o risco de contágio da covid-19, mas teve avaliação negativa e acabou por ser abandonada.
“Esse serviço não resultou. Os alunos juntavam-se em cantos a socializar com as caixas dos almoços. É preferível tê-los nas cantinas, onde sabemos que as regras são cumpridas. Este ano não é uma aposta sequer”, refere Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), citado pela publicação.
Outra medida que mereceu avaliação negativa dos diretores foi o desfasamento dos horários, que referem que "as entradas constantes causavam imenso burburinho nos corredores e perturbavam as aulas", justificando ainda que "a estrutura de muitas escolas já permitia a separação, nos intervalos entre alunos mais velhos e mais novos e que a medida não se revelou eficaz".
A partir de amanhã e até sexta-feira, arranca o ano letivo e, até ao momento, sem novas orientações do Ministério da Educação, as regras definidas nos planos de contingência mantêm-se: máscaras obrigatórias, álcool-gel à entrada dos estabelecimentos e das salas de aula, circuitos desenhados no chão e ainda uma sala preferencial para cada turma, que deve funcionar “em bolha”.
"É mais importante tirar as máscaras no recreio ou trabalhar para evitar novos confinamentos? As opções são estas e parece-me crucial que não voltemos a fechar escolas, porque foi uma tragédia", defende David Sousa, vice-presidente da Associação Nacional de Diretores (ANDAEP).
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