Dos 52 novos casos, 38 foram detetados em Daegu, cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, agora o principal foco de infeção na Coreia do Sul, informou o Centro de Prevenção e de Doenças sul-coreano (KCDC).
Daegu e a região de Cheongdo, onde na quinta-feira foi registada a primeira vítima mortal no país, foram declaradas pelas autoridades sul-coreanas como “zonas de atenção especial” pelo súbito aumento de contágios.
Esta declaração pode implicar o envio de dezenas de médicos para a cidade e assistência financeira para reforçar a segurança sanitária.
Em Seul foram registados três dos novos 52 casos, acrescentou.
Na quinta-feira, a Coreia do Sul registou a primeira morte causada pelo coronavírus Covid-19. O homem, residente na região de Cheongdo, próximo de Daegu, morreu na quarta-feira e a infeção foi confirmada no dia seguinte.
A maioria dos casos em Daegu está aparentemente relacionada com uma mulher de 61 anos, residente na localidade de 2,5 milhões de habitantes e a terceira maior do país.
A mulher pertence à igreja cristã Shincheonji que, no domingo passado, celebrou em Daegu uma missa à qual assistiram cerca de mil fiéis, e que pode ser um importante foco de infeção, uma vez que dezenas dos novos contagiados estiveram presentes na cerimónia.
Mais de 80 fiéis desta igreja estão infetados com o coronavírus, provavelmente contagiados por esta mulher que ignorava ter contraído a doença, de acordo com as autoridades.
A mulher esteve recentemente em Cheongdo, onde morreu a primeira vítima do Covid-19 na Coreia do Sul.
O coronavírus Covid-19 provocou 2.236 na China continental e mais de 75 mil infetados em todo o mundo.
Além dos mais de 2.200 mortos na China continental, morreram três pessoas no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma em França, uma em Taiwan e uma na Coreia do Sul.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
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