A fuga aconteceu depois de vários homens armados com metralhadoras e explosivos se terem dirigido à instituição presidiária e terem destruído o portão de acesso à mesma. A operação para recapturar os prisioneiros ainda está a decorrer, segundo uma nota oficial divulgada pela Secretaria de Segurança e da Defesa Social.

De acordo com relatos de moradores, ouviram-se disparos e uma explosão pouco depois da meia-noite, hora local (04:00 em Lisboa). Houve ainda troca de tiros entre os detidos, polícia militar militares e agentes prisionais.

O secretário de Estado da Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca de Souza, afirmou que um inquérito já foi instaurado para apurar o caso.

Ainda de acordo com Sérgio Souza, esta prisão tem capacidade para 660 presos e atualmente albergava cerca de 680.

A imprensa brasileira recorda que em junho deste ano foi descoberto um esquema no qual os chefes do Primeiro Comando da Capital (PPC), a maior organização criminosa do Brasil com cerca de 20 mil membros, planeavam um resgate de dentro de uma prisão de segurança máxima no interior de São Paulo. O plano previa o uso de um camião blindado para derrubar o muro da unidade e libertar seis integrantes da organização criminosa.

Estima-se que seis mil membros do PCC estejam na prisão.