Estes dados sobre os novos reformados a cargo da Caixa Geral de Aposentações (CGA) constam da síntese da execução orçamental, publicada na quarta-feira pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), e incluem as pensões por velhice e outros motivos (que totalizaram 19.230) e por invalidez (998).

Os mesmos dados indicam que os dois últimos meses do ano foram aqueles em que mais pessoas passaram para a reforma, com novembro e dezembro a registarem mais de duas mil saídas.

O número de novos reformados em 2023 passou pela primeira vez a barreira dos 20.000 algo que já não acontecia desde 2014, ano em que entraram para a reforma 23.300 funcionários públicos. Neste intervalo, os novos reformados anuais oscilaram entre um máximo de 16.937 (em 2022) e um mínimo de 8.727 (em 2016) e o mais baixo desde pelo menos o início deste século.

O valor médio das novas pensões atribuídas em 2023 pela CGA deverá também subir, tendo em conta que no ano passado houve dois meses em que o valor médio superou os 1.700 euros e que em seis meses foi superior a 1.600 euros.

Em 2022, apenas em três meses o valor médio superou os 1.600 euros.