A chefe de Estado chilena precisou que mais de 4.500 bombeiros e guardas florestais, assim como 4.600 soldados, polícias e outros funcionários estão a trabalhar arduamente, para tentar circunscrever as chamas que devastaram 480.000 hectares em sete das 15 regiões do Chile.
Portugal enviou 52 elementos da Força Especial de Bombeiros da Proteção Civil, que vão estar no Chile “o tempo que for necessário”, segundo o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.
Além de Portugal, enviaram bombeiros a Argentina, Espanha, França e México, num total de 287 efetivos, que vão ajudar no combate em O’Higgins, El Maule e Biobio, as três regiões mais afetadas pelos incêndios.
“O nosso combate contra o fogo não conhece tréguas e não tem precedentes”, sublinhou Bachelet, a propósito do que as autoridades qualificam como “o pior desastre florestal” da história do país.
Para combater as chamas foram ainda mobilizados, pelo governo e por empresas privadas, 24 aviões e 45 helicópteros.
Mais de 35 pessoas foram detidas por suspeita de fogo posto.
Devido aos incêndios que têm decorrido desde dezembro, o estado de emergência já foi declarado em várias regiões do Chile.
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