Cerca de 134.000 passageiros tiveram que mudar os seus planos de viagem ou cancelá-los completamente e pelo menos 47 ligações já tinham sido canceladas na terça-feira, informou a agência de notícias alemã.

Frankfurt e Munique estão a ser os aeroportos mais afetados pela greve, mas também houve voos cancelados em Duesseldorf, Hamburgo, Berlim, Bremen, Hannover, Estugarda e Colónia.

A companhia aérea aconselhou os passageiros que não se desloquem aos aeroportos afetados porque a maioria dos balcões não terá funcionários.

Num comunicado divulgado na segunda-feira, o sindicato Verdi diz ter emitido um pré-aviso de greve para o período das 03:45 (01:45 GMT) de hoje às 06:00 de quinta-feira (04:00 GMT), “para aumentar a pressão” sobre a administração da empresa, reclamando aumentos salariais de 9,5%.

A greve na Lufthansa abrange os trabalhadores de terra, nomeadamente da manutenção, mas também os operadores de veículos de reboque de aeronaves, essenciais ao bom funcionamento do aeroporto.

Segundo a dirigente sindical Christine Behle, “a situação nos aeroportos está a deteriorar-se e os funcionários estão cada vez mais pressionados e sobrecarregados devido à grande falta de pessoal, à inflação alta e à ausência de aumentos há três anos”.

Desde o levantamento das restrições sanitárias, no início do ano, as companhias aéreas e os aeroportos têm tido dificuldades em responder ao forte aumento da procura, após dois anos de tráfego reduzido durante os quais o setor perdeu muitos funcionários.

Atualmente faltam mais de 7.000 funcionários no setor da aviação alemão, de acordo com um estudo do instituto económico IW publicado no final de junho.

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