O evento, registado às 12:01 locais (13:01 em Lisboa), foi sentido com intensidade máxima III/IV na escala de Mercalli Modificada, na freguesia de Santo Amaro, no concelho das Velas.
Com este abalo, aumentou para 315 o número de sismos sentidos pela população, em São Jorge, desde o início da crise sismovulcânica naquela ilha, em 19 de março.
De acordo com o CIVISA, a atividade sismovulcânica em São Jorge continua “acima do normal”, “estendendo-se, grosso modo, ao longo de uma faixa com direção oés–noroeste/lés–sudeste, desde a Ponta dos Rosais até à zona do Norte Pequeno — Silveira”.
Desde 19 de março, já foram registados na ilha mais de 48 mil eventos “de baixa magnitude e de origem tectónica”.
O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.
Em 08 de junho, o CIVISA baixou o nível de alerta na ilha de São Jorge de V4 (ameaça de erupção) para V3 (sistema ativo sem iminência de erupção).
A ilha estava desde 23 de março, às 15:30 (mais uma hora em Lisboa), com o nível de alerta vulcânico V4 de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”, na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição” e, quando há uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, conforme é referido no ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
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