“A ‘Maratona de Cartas’ é uma forma de todas as pessoas agirem. São milhões de pessoas a assinarem cartas, a fazerem uma petição específica e, este ano, estamos a fazer cartas para defender mulheres defensoras dos direitos humanos”, disse à Lusa o diretor da Amnistia Internacional Portugal, Pedro Neto.

Em foco estará o caso da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada em março.

“O que estamos a pedir é que seja justiça à sua família, para saber quem é o responsável pelo seu assassínio”, acrescentou Pedro Neto, adiantado que a campanha será dedicada a quatro outras mulheres defensoras dos direitos humanos.

A ideia é, segundo Pedro Neto, “dar atenção” às mulheres que, nas suas comunidades, “são líderes e motores de mudança para o bem e os direitos humanos e são perseguidas por causa disso”.

A campanha integra um conjunto de atividades anuais da organização e que, este ano, servem também para marcar os 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, que se assinala da 10 de dezembro.

Um evento sobre acolhimento de refugiados (7 dezembro) e a realização do fórum social Brave (09 de dezembro), com testemunhos de defensores de direitos humanos que foram presos ou atacados devido ao seu trabalho, completam o programa da organização.

Pelo menos 312 ativistas de direitos humanos foram assassinados em 2017, quase o dobro de 2015, segundo dados divulgados a propósito da Cimeira Mundial de Defensores de Direitos Humanos, que decorreu em outubro em Paris.

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