Advogado de formação e de carreira, Robert Sherman deixou a representação diplomática norte-americana no passado dia 20 de janeiro.
Sherman foi nomeado pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, como embaixador dos Estados Unidos em Lisboa em julho de 2013.
Um ano depois, e após a sua nomeação ser aprovada pela comissão de Negócios Estrangeiros do Senado norte-americano (câmara alta do Congresso norte-americano), Robert Sherman apresentou credenciais, em finais de maio de 2014, ao então Presidente Cavaco Silva.
Tal como os seus antecessores em Lisboa nas últimas duas décadas, Robert A. Sherman teve como característica ser um embaixador político e não um diplomata de carreira.
Durante o Campeonato Europeu de Futebol de 2016 (Euro 2016), o embaixador norte-americano ganhou notoriedade junto da opinião pública portuguesa, ao ter divulgado vários vídeos de apoio à seleção nacional.
Em finais de dezembro de 2016, o então Presidente norte-americano eleito, Donald Trump, emitiu uma ordem “sem exceções” para que os embaixadores políticos designados pelo seu antecessor, Barack Obama, abandonassem os respetivos postos a 20 de janeiro, dia da sua tomada de posse.
No início de janeiro último, a embaixada norte-americana emitiu um comunicado a informar da partida de Sherman, “tal como é costume para todos os embaixadores políticos após o início de uma nova administração”, informando ainda que a ministra conselheira Herro Mustafa iria assumir o cargo de encarregada de negócios até que um novo embaixador seja nomeado e chegue a Lisboa.
Nesse comunicado, e numa reflexão sobre os seus quase três anos em Portugal, Sherman afirmou que foi “uma enorme honra e um grande prazer servir como embaixador dos EUA neste grande país”.
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