Esta fotomontagem foi divulgada na sequência da fuga de três homens do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, de cuja detenção também foram divulgadas fotografias.

Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre o caso após um passeio de elétrico em Lisboa com os reis dos belgas, e disse subscrever a posição do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, de que "há um respeito pela dignidade das pessoas que é próprio do Estado de direito democrático que torna inaceitável uma situação daquelas".

Neste contexto, acrescentou: "Nós temos de estar preparados para aquilo que de vez em quando acontece, nomeadamente nos meios mais expeditos de comunicação de imagens ou de informações, ou ditas informações, que são montagens, que não correspondem à realidade".

"E, portanto, é difícil - isso já foi discutido em vários países - reagir em relação a isso", considerou o chefe de Estado, referindo que, "por exemplo, a França que está a votar uma lei, mas para período eleitoral" sobre esta matéria.

"Simplesmente, eu penso que, mais do que estar a votar leis, o mais importante é, em termos de cultura cívica, as pessoas estarem atentas à procura da verdade e à busca da verdade e, portanto, atentas àquilo que pode ser uma montagem em relação à verdade", defendeu.