"Perante mais um inqualificável ataque aos cidadãos e à democracia francesa, o Presidente da República testemunha ao Presidente de França e a todos os seus compatriotas a sua fraternal solidariedade bem como o firme repúdio de todas as formas de violência e a inquebrantável confiança de que esta, em todas as suas formas, nunca logrará alcançar os seus objetivos", lê-se numa mensagem publicada no "site" da Presidência.
A mensagem do Presidente português foi transmitida ao Presidente de França, Emmanuel Macron.
Já hoje, o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque com uma faca que fez um morto e quatro feridos no sábado à noite em Paris, indicou o SITE Intelligence Group, especializado na vigilância de ‘sites’ islâmicos na Internet.
O atacante, que matou um transeunte e feriu quatro no sábado, pouco antes das 21:00, num bairro da capital francesa com muitos bares, restaurantes e teatros, muito frequentado ao sábado à noite, gritou “Allah Akbar” (“Alá é grande”) ao esfaquear as vítimas e depois foi abatido com dois tiros por um agente policial.
Dos quatro feridos, dois foram transportados para o hospital com “urgência absoluta” e os outros dois com “urgência relativa”, indicou a polícia de Paris, acrescentando que foi convocada a unidade antiterrorista do Ministério Público de Paris.
Após o ataque, o Presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou que a França tenha pagado “mais uma vez com sangue”, garantindo que não cederá aos “inimigos da liberdade”.
Este ataque ocorre numa altura em que a França vive em permanente alerta terrorista, tendo o último ataque, perpetrado a 23 de março em Carcassonne e em Trèbes (sul), elevado para 245 o número de vítimas mortas em atentados em solo francês desde 2015.
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