“Tenciono, nos próximos dias e próximas semanas, ir ver nos locais, desde que isso não prejudique os serviços de saúde, a evolução dos acontecimentos”, antecipou, afirmando que irá partilhar, “dentro de dez dias a duas semanas”, as conclusões do que vier a observar.

Em declarações aos jornalistas em Abrantes (Santarém), à margem de uma visita ao Museu de Arqueologia e Arte, Marcelo Rebelo de Sousa disse que tem “acompanhado” o evoluir da situação, considerando que este é “sempre, todos os anos, um tempo muito difícil” para os serviços de urgência pela aproximação do inverno, “e este ano com três surtos ao mesmo tempo: a gripe clássica, um novo tipo de vírus e o vírus covid-19”.

Perante a “pressão que existe sobre as urgências dos hospitais” e o crescimento das “dificuldades de resposta” em muitos dos hospitais por todo o país, o Presidente da República disse querer ir ao terreno ver o que está a acontecer.

O chefe de Estado deixou ainda um agradecimento aos profissionais de saúde pela “capacidade de resposta, em cima de tanto trabalho nos últimos anos, que têm mostrado num momento difícil”.