Na chegada à Roma, na terça-feira ao final do dia, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que os 15 chefes de Estado iriam, nesta reunião, prestar homenagem ao antigo Presidente da República Jorge Sampaio, que morreu na passada sexta-feira.
“É uma reunião que, para nós portugueses, tem um significado especial porque homenageará certamente o Presidente Jorge Sampaio, que foi quem criou este grupo” em 2003, disse o atual chefe de Estado português.
E acrescentou: “Eu farei tudo para que, em 2023, possamos ter os 20 anos de Arraiolos em Portugal”.
“Ele [Jorge Sampaio] teve a ideia, concretizou-a e foi, de facto, um grande sucesso”, apontou.
Na capital italiana realiza-se este ano a 16.ª reunião do Grupo de Arraiolos, que junta anualmente presidentes não executivos de 15 Estados-membros da UE.
Em 2003, o então chefe de Estado português, Jorge Sampaio, promoveu um encontro na vila alentejana de Arraiolos para discutir o futuro da UE com um conjunto de Presidentes da República com poderes semelhantes aos seus e, desde essa altura, o encontro tem sido anual.
Estava previsto que, entre 08 e 09 de outubro de 2020, Portugal acolhesse esta 16.ª reunião do Grupo de Arraiolos, mas isso acabou por não acontecer devido à pandemia de covid-19.
A reunião deste ano é então organizada pela Presidência italiana e decorre Palácio do Quirinal, local da residência oficial do chefe de Estado italiano, a partir das 10:00 (hora local, menos uma em Lisboa).
Marcelo Rebelo de Sousa, que assumiu funções como Presidente da República em março de 2016, esteve presente na 12.ª reunião, que decorreu nesse ano na Bulgária, na 13.ª, em Malta, em 2017, na 14.º, na Letónia, e na 15.º, na Grécia.
O Grupo de Arraiolos junta os chefes de Estado de Itália, Bulgária, Alemanha, Estónia, Irlanda, Grécia, Croácia, Letónia, Hungria, Malta, Áustria, Polónia, Portugal, Eslovénia e Finlândia.
O grupo tem vindo, ao longo dos anos, a expandir-se para a sua dimensão atual, juntando países europeus de diferentes geografia, dimensão e situação económica.
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