“Torna-se necessário que a Metro do Porto, SA, previamente ao lançamento de concurso para a empreitada, proceda à revisão dos respetivos projetos, nos termos do n.º 2 do artigo 43.º do Código dos Contratos Públicos”, lê-se na portaria publicada em Diário da República.
De acordo com esta portaria, assinada pelo secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Fernando Gomes Mendes, o processo de revisão dos referidos projetos tem um prazo de oito meses.
Em abril, o ministro do Ambiente disse que a construção das novas linhas da Metro do Porto deverá ficar concluída “no final de 2022 ou início de 2023″.
Em causa a linha Rosa (que compreende a ligação entre São Bento, Cordoaria/Hospital de S. António, Galiza/Centro Materno-Infantil e Casa da Música/Rotunda da Boavista), no valor 2,6 milhões de euros, bem como o prolongamento da linha Amarela para ligar o Hospital S. João, no Porto, e Vila D’Este, em Vila nova de Gaia, no valor de 2,1 milhões de euros.
No total este concurso público ascende a 4,7 milhões de euros.
A linha Rosa será totalmente subterrânea e terá quatro novas estações que vão ser projetadas pelo arquiteto responsável pelo desenho da primeira fase do metro, Eduardo Souto Moura.
Trata-se de uma extensão de 2,5 quilómetros que compreende a elaboração de estudos prévios, avaliação de impacto ambiental, obtenção de declaração de impacto ambiental e projeto de execução.
Quanto à linha Amarela, em causa estão em 3,2 quilómetros e a construção de três novas estações entre Santo Ovídio e Vila D’Este, em Vila Nova de Gaia, o que implica o desenvolvimento dos mesmos trabalhos enumerados anteriormente.
A sociedade que gere o metro aponta que, no seu conjunto, as novas linhas vão servir, diariamente, mais de 33.000 pessoas, cobrindo “importantes polos de procura”.
“O investimento global nesta fase de expansão da rede do metro (projetos incluídos) é na ordem dos 290 milhões de euros”, conclui a Metro do Porto.
Na edição de hoje do Diário da República é também publicada uma outra portaria que autoriza a Metro do Porto a proceder à contratação de prestação de serviços para assegurar a vigilância, fiscalização e controlo de títulos de transporte no Sistema de Metro, por um prazo de 45 meses, no montante global de 2.223.113 euros.
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