“O Metropolitano de Lisboa monitorizará a evolução da procura ao longo da rede e, se necessário, efetuará um aumento de oferta na medida dos recursos disponíveis”, garantiu o Metro, numa resposta enviada à agência Lusa.

A empresa referiu ainda que esta é “uma prática habitual sempre que existem variações pontuais e localizadas da procura, designadamente em eventos desportivos, culturais e outros”.

O Metro de Lisboa acrescentou ainda que, com a entrada em vigor na segunda-feira dos horários de inverno, houve um aumento da oferta, nomeadamente aos dias úteis e nas horas de ponta das linhas Azul (que faz a ligação entre a Reboleira e Santa Apolónia) e Amarela (liga o Rato a Odivelas).

Quanto à Carris, a empresa referiu à Lusa que, neste tipo de situações, “faz sempre uma avaliação das eventuais perturbações na circulação, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e das autoridades, e em função dessa avaliação é preparado um plano de contingência”.

Esse plano pode ser implementado “integralmente ou por fases” consoante a evolução dos acontecimentos. Nesse sentido, “eventuais reforços na oferta serão introduzidos pontualmente conforme as necessidades que se vierem a identificar”, de acordo com a Carris.

Os taxistas saem para a estrada em protesto, na quarta-feira, contra a lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte que operam em Portugal — Uber, Taxify, Cabify e Chaffeur Privé — com entrada em vigor prevista para 01 novembro.

Este será o quarto grande protesto contra as plataformas que agregam motoristas em carros descaracterizados e que viram a lei de regulamentação da sua atividade ser aprovada, depois de muita discussão pública e no parlamento, em 12 de julho.

A legislação foi promulgada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 31 de agosto.

A entrada em vigor acontece em 01 de novembro, mas o setor do táxi marcou a manifestação precisamente com a intenção de que esta não venha a ser aplicada.