Os investimentos, que têm um orçamento de 43,4 milhões de euros, transitam do anterior quadro comunitário e passarão a ser executados e financiados no âmbito já do PT2030.
Segundo a Metro Mondego, em nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa, a compra dos autocarros que irão circular no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e do sistema de carregamento elétrico e a construção do PMO, em Sobral de Ceira, serão financiados pelo PT2030 em 36,9 milhões de euros.
A candidatura foi aprovada no âmbito do Programa Sustentável 2030, referiu a Metro Mondego, num aviso a que só esta entidade se poderia candidatar, de acordo com o site daquele programa do PT2030 consultado pela agência Lusa.
“O SMM foi considerado uma operação de importância estratégica pelo contributo que dá para o cumprimento das metas de sustentabilidade com que o país se comprometeu e pela sua relevância para melhoria da qualidade de vida das populações abrangidas”, sublinhou a Metro Mondego.
De recordar, que a aquisição das viaturas foi consignada à representante da chinesa Zhongtong, por um total de 40,5 milhões de euros (a que acresce um encargo adicional de 12,7 milhões de euros relativos aos serviços de manutenção, durante os 15 anos de vida útil dos veículos).
Já a construção do PMO foi adjudicada, em 2023, por cerca de 7,5 milhões de euros. Posteriormente, já no início deste ano, foi adjudicada a empreitada complementar do PMO, por cerca de 2,2 milhões de euros.
O SMM consiste na implementação de troços de via dedicada (com algumas exceções em Coimbra), onde vão circular autocarros elétricos que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã, encerrado em janeiro de 2010, e na área urbana de Coimbra, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo e Lousã, numa extensão de 42 quilómetros.
A operação no troço suburbano deve arrancar no final de 2024 e na cidade de Coimbra em 2025, segundo a Metro Mondego.
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