A agência governamental disse que resgatou os migrantes na sexta-feira, “impedindo-os de serem vítimas de crimes e violações dos direitos humanos durante a passagem por território mexicano”.

“Ao todo, 1.398 são adultos (424 mulheres e 974 homens) e 210 menores (82 mulheres e 128 homens), os quais estão sob a tutela e proteção do Sistema Nacional para o Desenvolvimento Integral da Família”, lê-se num comunicado do INM.

A maioria dos migrantes era da América Central e do Sul, com 357 pessoas provenientes da Guatemala, 296 das Honduras, 195 da Colômbia, 189 de Cuba, 113 da Nicarágua, 96 de El Salvador, 60 do Peru, 56 do Brasil e 55 da Venezuela.

Da lista constam ainda 29 pessoas das Comores, 19 do Haiti, 16 dos Estados Unidos e Etiópia, respetivamente, 14 das Filipinas, 13 de França, 11 do Equador e o mesmo número da Turquia.

Angola é o porto de origem de nove migrantes, Bolívia e Macedónia do Norte de sete, respetivamente, Índia de seis; Bangladesh de cinco; China e Lesoto de quatro, Bósnia Herzegovina de três; e Espanha, Jamaica, República Dominicana, Senegal e Guiné com 2 migrantes por país.

Nações como a Roménia, Geórgia, Belize, Togo, Bielorrússia, Camarões, Reino Unido e Costa do Marfim também entram para a lista com um migrante.

O INM, que está sob a tutela do Ministério do Interior, não esclareceu as razões pelas quais intercetou estes migrantes, nem especificou se estes se encontram no país de forma legal.

A maioria dos resgates, 374, ocorreu em Chiapas, um estado limítrofe da Guatemala, sendo que também houve uma elevada incidência de operações nos estados do norte da Baixa Califórnia (262) e Nuevo León (199).

As operações decorreram durante a digressão do Presidente mexicano Andrés Manuel Obrador pela América Central, onde esteve de quinta-feira a domingo para discutir a questão da migração.

Esta região está a registar um fluxo migratório recorde para os Estados Unidos, onde o Serviço de Alfândegas e Proteção das Fronteiras registou mais de 1,7 milhões de imigrantes indocumentados na fronteira com o México no ano fiscal de 2021, que terminou a 30 de setembro.