Na sua intervenção inicial na comissão parlamentar de inquérito às rendas excessivas dos produtores de eletricidade, Miguel Barreto começou por esclarecer que, em audições anteriores, lhe foram atribuídos "atos" que põem em causa o seu bom nome, como "a ideia errada de que o diretor-geral deu a central de Sines à EDP, ainda por cima, de graça".
"Não foi o diretor-geral que decidiu dar a licença sem prazo à EDP, decorria da lei. Também é falso que o diretor-geral de energia tenha dado a central [de Sines] à EDP. Finalmente se não deu também não podia cobrar e é descabido dizer que foi oferecido à EDP o que já era seu desde, pelo menos, 1996", declarou.
Miguel Barreto sublinhou que "as três questões que têm sido levantadas sobre a central de Sines são infundadas", realçando que, enquanto diretor-geral (2004-2008), "apenas cumpriu a lei".
"Não favoreci nenhum interesse particular, apenas o Estado português", declarou.
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