A CGTP prevê a participação de “dezenas de milhares de trabalhadores” de todos os setores de atividade nesta primeira manifestação nacional do ano, que serão transportados para a capital em centenas de autocarros e em quatro comboios especiais.
A central sindical marcou o protesto porque, embora reconheça que os trabalhadores já recuperaram parte dos rendimentos e direitos perdidos nos últimos anos, defende a necessidade de mais medidas que assegurem a melhoria das condições de vida e de trabalho dos portugueses.
O aumento geral dos salários, a fixação do Salário Mínimo Nacional em 600 euros em janeiro de 2018, o combate à precariedade, a revogação das normas gravosas da legislação laboral e a implementação de uma política que assegure a estabilidade no emprego e respeite os direitos dos trabalhadores de todos os setores de atividade, são as principais reivindicações da Intersindical.
No manifesto elaborado para o protesto de hoje, a CGTP reivindica também o combate às desigualdades sociais e à pobreza, a criação de emprego estável e com direitos e a regulação e redução dos horários de trabalho.
A manifestação está marcada para o início da tarde, com desfile entre a praça Marquês de Pombal e os Restauradores onde o secretário-geral da Inter, Arménio Carlos, fará uma intervenção político-sindical.
No final do protesto os manifestantes deverão aprovar uma resolução a defender aumentos salariais de pelo menos 4%, a reposição do direito de contratação coletiva, 25 dias de férias, o aumento das pensões e a despenalização das reformas com 40 anos de descontos para a segurança social.
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