Em Santiago de Compostela, milhares de pessoas protestaram contra a política florestal da Junta da Galiza, numa iniciativa que contou com a presença de diversos lideres de partidos da oposição.
Os cânticos de protesto foram direcionados para o executivo, que foi considerado “incompetente” e que “um governo que improvisa é um terrorista”, pedindo a demissão do presidente do executivo, Alberto Núñez Feijóo.
“Terreno rural abandonado é um incêndio assegurado”, foi outras das frases ouvidas.
Em Vigo, cerca de 3.000 pessoas concentraram-se e entoaram cânticos também a pedir a demissão do presidente da Junta da Galiza, demonstrando solidariedade para com as Astúrias, Galiza e Portugal, que foram afetados pelos incêndios.
Em Ourense, mais de mil pessoas participaram numa manifestação junto da delegação territorial da junta, alertando para as consequências económicas e sociais que os incêndios têm, exigindo um “novo plano de proteção das montanhas” e mais meios técnicos e humanos para combater as ocorrências.
Durante a manifestação eram visíveis cartazes com frases como ‘não há perdão’ ou ‘o nosso coração arde contigo’.
Em outras cidades da Galiza e em municípios de Pontevedra também foram realizadas concentrações de protesto, tal como em Madrid ou Barcelona.
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