“É uma ferramenta inserida num plano muito mais amplo que tem por objetivo facilitar o recrutamento e o conhecimento” por quem quer fazer carreira nas forças armadas, afirmou o ministro Gomes Cravinho, na apresentação do portal do recrutamento, no Ministério da Defesa Nacional, em Lisboa.
Face aos últimos números de recrutamento, Gomes Cravinho afirmar esperar que se confirme, em 2019, a quebra da tendência registada desde 2012 para menos pessoas se candidatarem à carreira militar, dado que em 2018 verificou-se um ligeiro aumento.
“Em 2018, registou-se uma interrupção nessa degradação que se verificou de ano para ano desde 2012”, afirmou o ministro, frisando a sua expectativa de nos próximos dois anos haver “uma estabilização ou melhoria dos números”.
A expectativa do governante é que o Governo e as forças armadas saberão, “com esta e outras medidas, responder ao desafio de recrutar mais e reter” os militares, afirmou, referindo-se ao plano de ação para a profissionalização, relativizando a polémica em torno dos alertas do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, António Silva Ribeiro, sobre as dificuldades de recrutamento.
“Queremos oferecer uma carreira militar mais sólida e estruturada aos jovens que ingressam nas fileiras das forças armadas e estamos seguros de estarmos a identificar metas concretas e realistas que permitam valorizar a carreira militar e torná-la atrativa”, afirmou, no discurso que fez para apresentar o portal do recrutamento.
O objetivo é, também, dar "uma ferramenta de comunicação mais eficaz no apoio ao recrutamento", que seja "direcionada para os jovens".
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